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Minha abordagem é a Esquizoanálise. A abordagem esquizoanalítica, ou esquizoanálise, é uma corrente de pensamento dentro da psicologia e da psicanálise, desenvolvida principalmente por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Ela propõe uma crítica e uma alternativa ao modelo tradicional da psicanálise freudiana. A esquizoanálise rejeita a ideia de um inconsciente estruturado em camadas (id, ego, superego) e foca na análise dos processos de produção de desejos e subjetividades. Ela se interessa pelas multiplicidades, pelos fluxos e pelos devires (processos de tornar-se) que caracterizam a experiência humana. Algumas ideias-chave da esquizoanálise incluem: 1. Produção de desejo: Ao invés de ver o desejo como falta (como na psicanálise freudiana), a esquizoanálise o entende como produção, uma força criativa que produz novas formas de subjetividade. 2. Rizoma: Em contraste com a estrutura hierárquica e linear do pensamento, a esquizoanálise propõe o conceito de rizoma, um modelo de multiplicidade e conexões não-lineares. 3. Corpos sem Órgãos: Refere-se a uma ideia de desmontar as estruturas fixas e rígidas do corpo e da subjetividade para permitir novas possibilidades de existência. 4. Esquizofrenia: Utiliza o termo não para se referir à doença mental, mas como metáfora para descrever a multiplicidade e a fragmentação da experiência subjetiva. 5. Micropolítica: Interessa-se pelas práticas cotidianas e pelos micropoderes que constituem as relações sociais e subjetivas. Em resumo, a esquizoanálise é uma tentativa de repensar os processos psíquicos e sociais através de uma perspectiva que valoriza a multiplicidade, a produção de subjetividades e os processos de desejo como centrais para a compreensão da experiência humana. Também trabalho cotidianamente com a inclusão, partindo da valorização da diferença. Diferença de corpos, de cognição e de culturas.